Acho que descobri...

Bem estou aqui lendo uma reportagem sobre amor, amar e etc.
" Quando se apaixona repetidamente, ama o amor e não a outra pessoa."
Eu acho que é isso que sempre aconteceu comigo, eu amo o amor, o prazer de amar. Quando a paixão vai embora eu fico desesperada e não sei lidar com essa fase, é ai que tudo vai pelo ralo.
Más quando a gente tem esse sentimento de amar o amor e não a pessoa, acabamos procurando repetidamente outros valores, outros seres para nos apaixonar, e viver aquele sentimento sempre. É ruim porque deixamos de viver a realidade, e de amar de verdade.
Viver só de paixão é se iludir eternamente.
Eu tenho cá comigo, que sempre procurei este sentimento por tudo que vivi dentro da minha casa caótico, e do casamento caótico dos meus pais. Isso de certa forma não me deu base para conhecer o amor, e sim o medo de não vivê-lo ou pior de viver a mesma vida deles. Em casa parecia O Iraque. Isso sempre me apavorou, aos primeiros sinais de dificuldade no meu relacionamento com o Big (vamos chama-lo assim), eu me desesperei, não sabia colocar regras e deixei as coisas chegarem ao ponto que chegou. Faltou um pouco de respeito a nível de mim mesma.
Ainda tento encontrar e ajustar isso na minha vida.
Preciso voltar para terapia esse é um bom momento.

Eu venho tendo crises de ciúmes, egoísmo ou o que?

Sou uma pessoa muito carente, não gosto nunca de ficar sozinha. Sempre tenho que viver rodeada de amigos. As vezes chega a ser uma dependência de companhia.

Isso eu tenho claro, mas por causa disso tenho medo de desvendar o que sinto hoje por algo que anda ocorrendo.

Eu não tenho clareza se ainda gosto, ou é só por estar sozinha, com 35 anos, minha irmã casando e ai pirei na batatinha.

Já voltei tantas vezes e sei que nada vai mudar, e que esta pessoa podera me fazer infeliz novamente. Pois foi assim que fui do lado dele.

Claro que a culpa não é só dele, eu tenho participação.

Mas ele era muito egoísta e duro comigo, e da segunda vez foi assim também, chega né. Mas ele foi muito importante na minha vida, foi o homem que amei.

Idade

Bem esta semana completei mais um ano de vida e experiência.
Um pouco assustada, porém quando vejo os meus scraps me sinto bem,
Muito carinho e claro holofote.
Me sinto bem, esses dias nos sentimos mais carentes,
E quanto mais o tempo passa, ficamos muito apreensiva nesses dias.
Mas depois que passa o susto de mais um ano eu vejo que a idade não é tão ruim assim, e que ela tem sua beleza em cada fase.
Claro que qdo as rugas chegam, a gente se assusta e muito.
Não construi uma vida como todos, casa, engravida e por ai vai. Tenho 35 anos, um relacionamento de 7 anos, ao qual fiz planos de ter filhos e não deu muito certo, sai dele e continuei caminhando. Ai enxerguei que não á lugar para filhos e família, pois meu ritmo é de uma mulher solteira, independente, que não gosta de ter compromisso, responsabilidade e que alguém dependa de mim.
Mal sei cuidar de mim.
Mas pode ser que um dia isso venha me fazer falta.
Wherever.

O ciclo da vida

Enterrar uma pessoa que faz parte da sua vida é difícil, é como se a sua história começasse a ser somente uma pagina de lembranças.
Porque esse medo? Afinal nascemos já com um ciclo de vida que não é eterno. Um dia nosso corpo precisa descansar.
Mas não é assim que encaramos, e ai vem o medo dos outros que já estão com o seu ciclo de vida longo e que um dia descansaram.
O que me leva a pensar no perdão em vida, ao invés de resolvermos as coisas ao pé de um caixão. Porque assim ninguém vai levantar e apontar o dedo para replicar. Mesmo porque se isso acontecer a gente sai correndo por mais que a dor seja imensa da perda.
" Amai ao próximo como a ti mesmo"

La vie en rose

Bem, sábado foi o dia do Sarau no Conservatório.

Me preparei muito para a apresentação, tentei aprender a
pronúncia correta da letra que era em francês. Cantei La Vie EN Rose, uma música que adoro.

No dia anterior e no outro antes fui trabalhar em evento. Na quinta até que sai bem cedo, só que na sexta fui dormir as 5h, e acordei as 8h30.

Minha voz estava péssima, eu estava derrubada e enfim não foi uma boa apresentação. Foi péssima, e além do mais estava nervosíssima. A voz estava tremula, e meu corpo cansado da noitada de trabalho.

Que raiva!!!

Me dediquei tanto e no fim... Wherever, me dedicarei mais, e vou aprender a lidar com a minha ansiedade.

Só que teve um episódio inusitado. No meio de todo o nervosismo recebi os parabéns de uma aluna, que detalhe ela é surda. Perdeu a audição há uns 10 anos, então ainda tem ciencia da fala.

Disse ela que gostou muito da minha apresentação e que conseguiu entender o que eu cantava, ao contrário da outra menina, bem eu consegui emocioná-la.

Fiquei feliz, pois é uma percepção diferente, uma forma de entender o canto por outro angulo.

Detalhe ela disse que meu modo de cantar é parecido com o de Maria Rita, a qual ela aprecia muito e vai em seus shows.

A gente pensa que só porque não escuta que ela não se interessa, ou não entendemos como pode se interessar. Nossa mente ainda é muito limitada, e como seres humanos temos muito que descobrir, afinal temos os 4 sentidos; Visão, tato, paladar e audição. E qual é o nosso percentual de uso desses sentidos?

Valeu.