quinta-feira, 24 de julho de 2008

Qual é o dialogo que tem que ser estabelecido com os dias de hoje?

Dia 22 terça, fui a estréia de um documentário sobre o movimento dos cineclubistas brasileiros, e desde então venho ruminando o assunto e relacionando a situação com toda a arte em si.
Sou atriz epor seis anos me vi afastada do teatro pois a situação financeira ficou complicada, decide embarcar em produção de eventos por um tempinho até conseguir uma graninha, estava em vias de morara junto, e aquela coisa contruir algo junto com alguém, e sendo atriz a coisa estava difícil de se concretizar. O romance naufrágou, não pelo dindin, e sim por outras coisas, más continuei na área pois não conseguia pagar as contas, até que decidi voltar pra casa dos meus pais e continuar ser atriz, ainda continuo duranga.


E ai vem outras perguntas como se manter a arte deste país, que ela esta se perdendo isto está, más não falta uma reciclagem da parte dos artistas? Será que não paramos de andar com o tempo? A televisão realmente se tornou nossa inimiga?
Várias teses são levantadas em torno deste assunto diariamente:
  • O governo não ajuda a classe artística, querem nos ignorantes, assim é muito mais fácil nos manipular.
  • A burguesia é que detém o poder econômico, e assim controla a arte, e esta acha que arte é só um entretenimento, uma mera distração (com isso eu bem concordo).
Cazuza já dizia a esse respeito em suas músicas; a burguesia fede, a burguesia quer ficar rica, enquanto ouver burguesia não vai haver poesia.

A dificuldade em se montar um espetáculo hoje é enorme, e para anunciar ainda mais. Os custos são altos, sala de ensaio, aluguel do espaço para apresentação, figurinista, cenário, iluminador, equipamento, assessoria de imprensa, e etc...
Se não há alguém global, a coisa se complica mais ainda.
Até algumas grandes montagens esta mão das pernas, também cá entre nós $200 um ingresso no Brasil não é para qqr um.

Se dizia que na época da ditadura as pessoas se interessavam mais pela cultura, os jovens eram mais engajados nesse movimento, pois os lugares culturais viravam ponto de encontro para se discutir sobre o assunto. Era uma forma de embate com os seus opressores. Hoje esses encontros se tornaram casuais, até porque a vida de hoje é muito diferente de outrora, esta mais corrida, sem tempo para as mínimas coisas, trânsito, falta de informação ou excesso dela, o que dificulta o, processamento de tudo. Chegar a algo hoje é muito dificil.
Tanta revolução foi feita que não nos preparamos para o pós-revolution. Estamos em outro tempo, nos sentimos estagnados diante de algo que não descobrimos o que é.
De fato é muito mais vivo quando se luta por algo, nos fomenta. Mas não é o caso de agora, precisamos descobrir qual é a linguagem de nosso tempo.

Ah também outro fator que é o poder econômico de hoje, que é um vilão mais dificil de vencer. Tudo tem um pagamento, o que torna o lance complicado de se concretizar para o consumidor final. Não a negociação neste caso, e ai você se vê de mãos atatadas diante dos acontecimentos.
E na minha opinião o povo não luta mais pelo que acha errada, aliás não tem mais opinião própria, se perde a cada dia. Talvez seja por isso que esse poder nos engole pouco a pouco, pois sinto que estamos nos tornando individualistas.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Coisas legais e importantes

  • Almoço de familia (com todos).
  • Almoço e jantares com amigos.
  • Chocolate.
  • Beber um vinho com os melhores amigos.
  • Dançar Madonna na pedra.
  • Discotecar na Van, vindo para São Paulo.
  • Rave no quarto do amigo.
  • Se transvestir para uma festa.
  • Fazer tudo que na adolescência fazia, e não esquentar a cabeça com o que vão dizer.
  • Ficar feliz com a felicidade alheia.
  • Torcer para a felicidade alheia.
  • Ficar feliz com o amigo se realizando.
  • Envelhecer ao lado de quem amamos e saber que a felicidade esta nas pequenas coisas.

"Se temos a possibilidade de tornar mais feliz e mais sereno um ser humano, devemos fazê-lo sempre."
Hermann Hesse

domingo, 13 de julho de 2008

Homenagem aos amigos

Sexta-feira fui convidada para um jantar na casa de um amigo que esta super casado e seu companheiro que preparou um belo jantar, eu o conheço a muito tempo pelo menos uns 14 anos. Tempo né. Estou até com cabelos brancos, e não é pouco. Eheheheh
Fizemos escola de teatro juntos e nos demos bem a primeira vista. Muitas histórias rolaram nas nossas vidas e sei que muitas rolaram, fiquei tão feliz em vê-lo feliz, o senti tão realizado. Essas coisa me deixam plena, cada amigo que vejo realizando coisas boas fico tão feliz, que é como se fosse comigo. Sim meus amigos fazem parte do meu ser, e sou feliz porque tenho muitos amigos.
Chegamos a um ponto da vida que a gente se recorda dos feitos...kkkkkkkk
A gente envelheceu. Que delicia, não dói. Só não conseguimos realizar as mesmas coisas a dificuldade aumenta...kkkkkkkk
Leva mais tempo para se recuperar de uma esbórnia.

Estou nessa fase da vida, recuperando os contatos, pois chega um tempo que cada um vai para um lado, pois tomam rumos diferentes,morando em lugares diferentes e se torna dificil nos ver, como nos viamos. E ai que você descobre quem é importante em sua vida, quem realmente te faz falta. E você aprende o que é saudades, eles sempre vão estar com você, e você nunca vai deixá-los... Más não tera mais os dias de adolescente, pois cada um tomou seu rumo, e tenho que entender, pois do mesmo jeito que quero realizações elesw também, e seja essas amorosas, profissionais ou sei lá o que. Criamos responsabilidades, mas algo sei que não se perdeu. Se eu precisar de um ombro amigo sei que posso contar com todos.


Eu amoooooo meus amigos e minha familia. Muito obrigada por vocês existirem.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Frase do dia

Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo (...).

O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.

A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.

Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente.

Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.

A felicidade é amor, só isto.
Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito.
Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar.

Hermann Hesse

terça-feira, 1 de julho de 2008

A vaca do ano


Estava eu no evento da AUDI um dia desses, lá no auditório da TIM. Conversando com a coordenadora, eis que chega um individuo que não estava afim de ficar na palestra até o fim, pedindo uma água, eu indiquei o bar.
Ele tomou sua água e voltou para o nosso lado, que estavamos perto do carro de $600.000,00 e que tem uma lista de espera de 6 meses. Wellllllllll, chegou dizendo que não é o negócio dele investir em carro que não da retorno, o lance dele era gado, e que estava afim de uma namorada séria. Colocou a mão no meu ombro, e ficou alisando. Depois foi parar na cintura e deu um puxão.
Bem meus caros leitores eis a vaca do ano.